Antonio Bento do Portão nasceu no Estado da Bahia, no dia 29 de janeiro de 1875.
Viveu no bairro de Santo Amaro,São Paulo,como mendigo e curandeiro. Nas horas vagas cortava lenha,carregava água para os moradores da região que lhe pagavam com um prato de comida,um cigarro de palha ou até com uma simples bala.
Era uma pessoa simples,bondosa e muito admirada pelas crianças e adultos.Ás vezes era mal compreendido por algumas pessoas que o maltratavam por não compreendê-lo.
Adquiriu o nome de Bento do Portão porque quando tinha fome,sentava nos degraus dos portões das residências e os moradores sempre lhe ofereciam um prato de comida.
Antonio Bento morreu no dia 29 de junho de 1917,com 42 anos,próximo a entrada principal do cemitério de Santo Amaro e, quem o encontrou foi a senhora Isabel Schmidt que vinha todas as manhãs trazer-lhe café com pão.
Sete anos após sua morte,ao ser feita a exumação do seu corpo,este se encontrava intacto, não fora decomposto pelo tampo.
A ele são atribuídos vários milagres,sendo o primeiro no dia 2 de fevereiro de 1922, a certa senhora que necessitando amputar as duas pernas,pediu-lhe ajuda,alcançando a graça solicitada.
Antonio Bento tornou-se conhecido em Santo Amaro e outros bairros da capital,em quase todo o Estado de São Paulo,em alguns Estados do Brasil,e até no exterior como Bento do Portão,tendo muitos devotos que às segundas-feiras vão até o cemitério de Santo Amaro,à Rua Carlos Gomes,quadra 8, onde está sepultado,para reverenciar sua memória,fazer pedidos,orações e render-lhe as mais justas homenagens.